Nos três primeiros episódios, somos introduzidos a esse universo controlado e à protagonista Nina Peixoto, que se vê determinada a descobrir por que o Sistema Onisciente falhou ao não detectar o assassino de seu pai. Veja a seguir o resumo completo e detalhado dos episódios 1, 2 e 3 da série “Onisciente”, com enfoque nas principais reviravoltas e personagens centrais.
Episódio 1 – Eu Cometi um Crime
A série começa com um choque: o pai de Nina é assassinado dentro de casa, e nenhum registro do crime é captado pelo seu drone de vigilância. Em uma sociedade onde a privacidade foi sacrificada pela segurança, esse erro levanta uma grande questão: como é possível cometer um crime sem que o sistema veja?
Nina, uma jovem programadora brilhante e funcionária da empresa responsável pelo Sistema Onisciente, começa sua própria investigação clandestina. Com acesso restrito aos dados do sistema, ela corre risco ao violar protocolos, mas está disposta a ir até as últimas consequências para descobrir quem matou seu pai – e por quê.
Neste episódio, o espectador é introduzido à dinâmica do Sistema, onde drones individuais seguem cada cidadão e transmitem tudo em tempo real para a central. A trama já começa com forte crítica à vigilância extrema e ao preço da liberdade.
Episódio 2 – Uma Pessoa Boa que Fez uma Coisa Horrível
Nina começa a mergulhar no passado de seu pai. Ao explorar os arquivos antigos e seguir pistas por conta própria, ela cruza caminhos com Judite, uma funcionária da prefeitura que pode ter informações cruciais sobre o caso. Judite reluta inicialmente, mas acaba se tornando uma aliada inesperada.
Ao mesmo tempo, conhecemos Daniel, irmão de Nina, que vive fora da área de vigilância — uma “zona morta” onde os drones não atuam. Fora da rede de monitoramento, Daniel tenta viver livremente, mas acaba se metendo em confusão com agentes da segurança. A existência dessas zonas revela brechas importantes no sistema que, até então, parecia infalível.
O episódio revela também um lado mais humano do pai de Nina, mostrando que talvez ele escondesse segredos capazes de justificar um crime dentro de um mundo sem crimes. Isso aprofunda ainda mais o mistério central da série.
Episódio 3 – A Nossa Caixa de Pandora
Nina e outros jovens funcionários participam de uma fase decisiva: a avaliação final para efetivação no trabalho dentro da empresa Onisciente. Ela enfrenta pressão intensa e, para garantir sua posição e acesso aos arquivos secretos, está disposta a adotar táticas nada éticas, inclusive manipulando colegas.
Nesse processo, Vinícius, outro trainee, se aproxima cada vez mais de Nina. Ele percebe que ela está escondendo algo, mas ao invés de denunciá-la, demonstra empatia e curiosidade. Um possível romance se insinua, mas também cria tensão: até onde ele pode ser confiável?
A expressão “caixa de Pandora” no título resume bem o episódio. Ao abrir certos arquivos e avançar na investigação, Nina descobre que a corrupção pode estar instalada dentro do próprio sistema que deveria proteger todos os cidadãos. A sensação de segurança começa a desmoronar.
O Mistério Está Só Começando
Com uma ambientação futurista e crítica social marcante, os três primeiros episódios de Onisciente criam um ambiente envolvente e repleto de questionamentos éticos. A protagonista Nina surge como símbolo da resistência e da busca pela verdade, mesmo em meio à opressão de um sistema aparentemente perfeito.
A série levanta reflexões atuais sobre privacidade, controle estatal, manipulação de dados e vigilância constante, temas cada vez mais presentes na sociedade moderna. A trama mistura elementos de Black Mirror com o estilo brasileiro de produção, criando algo original e cativante.